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quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Pedacinhos



Estava eu aqui em meio a papéis, canetas, folhas, livros e a praticidade da internet, percebi que sou muito mais profunda com um lápis na mão, do que com dedos em teclas, rabisquei folhas, amassei papéis, e isso tudo na tentativa cruel de tentar traduzir meus sentimentos; tentei lembrar de risos,cheiros, tristezas, e tudo embolado no caderno,foi traduzido em uma estrada com buracos, mas qualquer pessoas que pegasse esse caminho, ia se perder,percebi que sentimento nem tem como ser traduzido, só sentido!
Acredito que às vezes nos acontecem determinadas coisas para que possamos compreender. O que exatamente? Resposta que só o tempo dá. Coisa que o vento faz o favor de trazer para a gente. A vida é tão complicada e ao mesmo tempo tão simples. Às vezes a vontade é sentar em frente ao mar e pensar, repensar... até que a dúvida se transforme em riso ou em lágrima e a gente só possa mesmo aceitar o que nos é dado. O meu desejo, hoje, agora, é que eu saiba compreender os sinais que a vida dá (porque dá). Que eu não seja tão teimosa a ponto de não seguir as orientações que me foram dadas de graça, logo quando resolvi pegar essa estrada. Que eu não ignore os sinais e que o tempo saiba ser, até curar, até que tudo aqui vire riso de novo.Vamos valorizar o que temos, mas vamos ficar atentos ao que se aproximar!